terça-feira, 27 de julho de 2010

live your life eh eh eh



O destino incerto pode nos levar por caminhos perigosos. Mas planos demais, acabam com a magia do inesperado. Projetos para vidas perfeitas nunca dão certo e amores platônicos raramente se tornam realidade. Não se baseie em histórias, invente a sua própria. Busque seus objetivos fazendo com que os outros prestem atenção nas suas conquistas e aprendam com a sua derrota. Deixe pra trás a timidez e se arrisque. Tome coragem para fazer aquela declaração, ou tomar aquela atitude improvável. Esqueça o passado e suas barreiras, mas nunca as lições aprendidas. Viva, cresça, apareça e saiba sumir no momento certo. Preserve-se. Ouça com atenção aqueles que tem sabedoria, não dê ouvidos à aqueles que fingem saber alguma coisa. Saiba respeitar e exija educação. Não se sinta oprimida por ser diferente, mas não se perca na sua diferença. Sonhe, pule, se jogue. Proteja-se. Viva.

Por: Rachel

domingo, 25 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

2.

the end



- Não imaginei que fosse ser assim, de repente, do nada, aqui, sabe. No estacionamento. Sei lá.
- Você não precisa ficar assim. Isso é só o fim. O que realmente importa já foi feito. A gente já teve os nossos momentos especiais. E é isso que importa no fim. Ter alguma coisa pra lembrar, alguma coisa pra nunca esquecer. Alguma coisa que não tem fim. Eu vou indo pra lá, você vai entrar na próxima aula?
- Não. Não dá mais. Eu vou sentar ali e te ver indo embora.
- Você vai me seguir?
- Não, eu não vou te seguir. Eu vou só sentar ali e te ver de costas... indo embora. Só isso.
- Só isso?
- Só. E agora?
- E agora o resto das nossas vidas.

Apenas o fim.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

feliz dia do amigo




Minha concepção de amizade em poucas palavras. É o amor incondicional por alguém que você escolhe ter por afinidade como parte de sua família. É um pacto de sangue metafórico, no qual você deve respeito, lealdade, companherismo e felicidade. É uma relação que requer força e paciência para poder aturar as pequenas coisas que te tiram do sério, mas apreciar os detalhes que te fazem perceber o quanto você precisa daquele alguém ao seu lado. Amizade é não é algo que se perde. Pode se afastar, mas nunca você irá lembrar da pessoa sem sequer pensar na palavra amigo. Esse afeto é o que gira o mundo. É o amor opcional, necessário. Feliz dia do amigo.

Por: Rachel

hidden



Your beautiful eyes can hide so many things.

Four Leaf Clover - Diana Vickers.

domingo, 18 de julho de 2010

the beatles



love is old
love is new
love is all
love is you

THE BEATLES

conclusões



Sempre antes de dormir eu fico pensando se perder é melhor que nunca ter. No final das contas você não vai ter nada mesmo, então por um lado eu penso que nunca ter seja melhor, já que você não tem que passar por perda nenhuma. Mas quando você nunca tem, de nada você sabe. Então perder, por mais que você perca, que você não tenha mais algo que já foi importante pra você, você tem as lembranças, você pode lembrar, pode pensar, pode ter vivido a experiência. Alias, é melhor voar e cair ou ficar sempre com os pés no chão? Não há lição maior que uma queda e é vivendo que agente vai aprendendo.

Por: Ana Clara

holding hands



I Wanna Hold Your Hand. É o primeiro single. É brilhante, porra. Talvez a música mais brilhante que já foi composta no mundo. Porque eles sacaram. É o que todo mundo quer. Não sexo quente o dia todo, sete dias da semana. Nem um casamento que dure cem anos. Nem um Porshe, um boquete ou um barraco de um milhão de dólares. Não. Eles querem segurar a sua mão. Eles têm um sentimento que não conseguem esconder. Cada canção de amor de sucesso dos últimos cinquenta anos pode remeter a I Wanna Hold Your Hand. E cada história de amor de sucesso tem esses momentos insuportáveis e intoleráveis de mãos dadas. Acredite em mim. Eu pensei muito nisso.

Nick & Norah - uma noite de amor e música
Rachel Cohn e David Levithan

sábado, 17 de julho de 2010

dreaming out loud




Sonhos não deviam ser conceituados como apenas vividos enquanto dormimos. Eu sonho acordada, mas não são sonhos. São filmes que são inventados pela minha consciência, mas é quase como se eu pudesse toca-los ou vive-los. São tão reais, que eu posso ouvir a sua voz quando imagino que está sussurrando no meu ouvido assim que acordamos, com o sol brilhando pelas cortinas brancas. Quase posso sentir sua mão quente me pegar pela nuca delicadamente para que você possa me beijar suavemente no canto da boca. São pensamentos que de tão reais, chegam a ser confundidos com a realidade. A intensidade, a necessidade. Tudo ajuda para que isso se torne cada vez mais constante. Eu poderia classificar isso como salgadinhos. Quanto mais se come, mais se quer, são de fácil acesso e em excesso, fazem mal. E mesmo que eu não consiga ver seu rosto, nem realmente saiba quem é a pessoa que vive nos meus sonhos constantes, eu sei que você existe, e que você está em algum canto do mundo. Provavelmente não pensando a mesma coisa que eu, mas acredito que um dia ainda vamos poder nos olhar e saber que pensamos a mesma coisa. Que fomos feitos um para o outro. E simplesmente não conseguiremos mais nos separar.

Por: Rachel

perda de sentimento

Eu não sei mais me expressar em palavras. Na verdade, não sei mais o que eu estou sentindo, nem o que deveria sentir. É difícil perceber quando estamos perdendo alguém, quando isso acontece lentamente. É mais simples e menos doloroso quando é súbito. Mas não estamos falando de perda de morte, e sim de perda de sentimento. Acontece quando menos esperamos, quando achamos que tudo está bem. Mas lá está a dor, guardada no fundo de sua alma gritando para que algo ruim aconteça para ela poder pular de seu peito e aparecer para o mundo em forma de lágrimas. Lágrimas inacabáveis, que voltam a cada pensamento na pessoa perdida. É ainda mais doloroso, quando você se encontra lutando sozinha. Você percebe que você é a única que quer fazer com que a relação dê certo novamente, a única que realmente está sentindo essa dor aguda. A única que sai perdendo. É complicado e delicado quando você sabe, e todos sabem, que aquela decisão pode não ser estritamente da pessoa envolvida, e sim, ter opiniões de terceiros que com certeza, não querem seu bem. E então, você se vê lutando de novo, agora que você tem um objetivo de não deixar que façam interferência. Mas o que fazer quando a outra pessoa parece não querer que você interfira? Quando você se dá conta que ela não tem mais vontade de ficar com você? Mesmo você considerando essa pessoa a amizade mais forte que você tem? Mesmo que você não consiga expressar tudo pra ela, mas no fundo, você sabe que sem ela, você não sabe o que vai fazer? Então, você conversa com pessoas que mesmo não sendo as principais da sua vida, parecem querer apenas o seu bem. E essas pessoas te confortam e dizem que você não precisa ter medo disso. Enquanto você encarar de cabeça erguida, tudo vai ficar bem e isso só serve de aprendizado para a vida. Pois sabemos que não será a última vez que isso lhe acontecerá. Na vida, muitos momentos e acontecimentos irão abalar seu ego, sua estabilidade, suas emoções e você cairá. O que se deve fazer, é levantar, por mais que pareça difícil e impossível. A história de que coisas impossíveis não existem é mentira. É fato que algumas coisas não tem possibilidade de acontecer, mas nos dizem isso para não desistirmos. E bem nesse momento, que você está prestes a desistir, porque você não consegue mais lutar, não consegue mais sofrer, não tem lágrimas para chorar nem cabeça para pensar no assunto, é quando você toma uma decisão. Até não fazer nada é uma decisão que você toma. Mas quando você não tem mais forças para nada, você toma a decisão de mudar. É sempre assim. Mas as vezes, mudar é tão aterrorizante, que nos agarramos até o último fio de esperança e de sofrimento para não termos essa necessidade. Ela é inevitável. As pessoas estão em constante mudança. Mas cabe aos outros que estão à sua volta, se acostumar e se adaptar às mudanças que ocorrem com você, assim como você tem essa obrigação de se adaptar com a mudança do outro. A decisão de mudar é tão incerta, que não parece uma decisão, simplesmente vai acontecendo, até você se sentir forte novamente para poder sofrer tudo aquilo de novo. Mas cuidado, você está com suas energias renovadas, sua alma está limpa e seu conhecimento sobre a vida, maior. Isso torna, por um lado, mais difícil de se abalar com os problemas da vida, como perda de sentimento. Mas isso também pode significar que você tem muito mais força, ou seja, pode aguentar muito mais dor. E como o mundo gosta de pregar peças nos seres humanos, provavelmente você terá um problema com peso emocional maior do que o outro, levando você a um ciclo. Se tratando de perda de sentimento, aprendemos macetes e características das pessoas que nos tornam mais atentas às atitudes que devemos tomar. Mas quando a perda é causada por algo que você não tem consciência de que existe, ou que você sabe que não pode mais fazer nada sobre aquilo, já empurrou demais com a barriga, a solução se torna inalcançável e não importará quanta carga de vivência você tem. Você simplesmente sofre.

Por: Rachel

now playing



Promete - Pull Down

suddenly I see


De tudo que eu consigo me lembrar sobre você, a única coisa que eu nunca vou esquecer com certeza é o sentimento de não-amor. Não sei se existe realmente isso, mas para mim, serve. Durante muito tempo tudo o que eu fiz foi me iludir em relação a você. Mas, de alguns meses pra cá, toda essa ilusão se tornou tão pequena que eu me sinto boba só de pensar que algum dia eu pude pensar estar apaixonada por você. Amor tem a ver com se sentir bem, com querer o melhor, com momentos pequenos que fazem a diferença. E, daquelas coisas que eu me lembro sobre você, nada me leva a isso. Tudo me leva há anos disperdiçados por alguém que nem ao menos teria a capacidade de me fazer feliz, nem se quisesse. E o pior de tudo, é que só agora, depois de anos, que eu percebo que tudo foi em vão. Mas agora também, eu entendo aquilo que os adultos adoram dizer. Tudo na vida é um aprendizado.

Por: Rachel

sexta-feira, 16 de julho de 2010

emo(ra)cional





Em qualquer relacionamento, chega uma hora que não dá mais para levar pra frente. A pior coisa que se pode fazer nesse momento, é tentar forçar algo que todo mundo sabe que não tem mais solução. Partir pra outra, esquecer, é difícil, mas não é impossível. Só será impossível pra quem não quer superar isso. Mas se esse for o caso, esse texto não vai ajudar em nada. Esquecer não tem a ver com nunca mais pensar na pessoa, ou nos momentos. E sim, com conseguir pensar e continuar sorrindo. Esquecer o sentimento é complicado pois não é algo que escolhemos, mas somos fortes o bastante pra conseguirmos argumentos para lutarmos contra nós mesmos. Dá preguiça só de pensar. É tão complexo, que as vezes pensamos que não fomos feitos para tal sentimento. Mas quando superamos, vemos que somos seres tão sentimentais quanto racionais, que o que realmente nos move é a junção dos dois. E quando decidimos esquecer, já estamos um passo a frente do coração. É uma atitude racional. Conciliar os dois é o segredo. Guarde com você.

Para: Ana Clara.
Por: Rachel

pa pa party everyday



Férias. Sinônimo de alegria, sossego, amizade e paz. Ou, de agitação. Enfim, as férias deveriam ocorrer a cada quinze dias, com direito a viagem e liberdade sem freios. Mas, como nada é como queremos, temos que ralar durante meio ano pra podermos ter um mísero mês de total folga. Viajar é o melhor remédio pra qualquer pessoa, de qualquer idade. Experimente sair uma semana para a praia com suas amigas sem obrigações, sem necessidade de ordem, sem deveres a cumprir a não ser o de ser feliz. Vai ser mais fácil atingir o objetivo do que se imagina.

Por: Rachel

1.

coisas que me lembram você

Talvez você não merecesse que eu me importasse tanto com você. Talvez você não merecesse que eu amasse tanto você, que eu desejasse tanto você e que eu implorasse tanto pra estar com você. Talvez você não merecesse que eu lembrasse tanto de você. Mas simplesmente tudo que me vem a cabeça me recorda você, me recorda algum momento, ou algum dia em que eu estava com você. Mesmo que não tenha sido muitos. E sempre quando toca aquela música que você tanto ouvia no seu Ipod e que eu era obrigada a ouvir também, que eu sempre sorria quando ela tocava mais uma vez, fingindo que eu realmente gostava dela, só pra te fazer um pouco mais feliz, eu não consigo evitar em pensar, ou em dizer “Ele gostava dessa música”. Porque não só ela, mas como todas as outras coisas que você gostava, ou odiava, me fazem lembrar você! E até hoje eu me pergunto “Mas que feitiço essa cara tem? ’’ E até hoje eu ainda não encontrei a resposta. E quem sabe nunca a encontre. Então, a única coisa que me resta, é lembrar você.

Por: Raíssa Cardoso

merecimento

Você sempre me disse que sua maior mágoa, era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa. Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado. Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, o porque de eu dormir chorando, porque era impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo. Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado, e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado. Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto, mas senti uma coisa linda por dentro do peito. Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça.
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”. Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios isso acontecia com você. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso. Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida, e que você é cheio dessas coisas. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você me deixou te olhar, mesmo você não gostando de mim.
E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.

Por: Tati Bernardi